Pró-Reitoria de Pós-Graduação

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Press Release - Teses e Dissertações

Dados fornecidos pelos egressos da pós-graduação.

Prevalência de dor lombar em idosos de Barra Mansa- Rio de Janeiro

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Priscila de Oliveira Januário

Unidade da USP:

FOFITO

Programa de Pós-Graduação:

Ciências da Reabilitação

Nível:

Doutorado

Resumo:

A dor lombar (dor nas costas na região inferior) é algo muito comum e afeta milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, entre os idosos, ela só perde para a pressão alta como a condição crônica mais frequente. Mas o que talvez muita gente não saiba é o quanto essa dor pode atrapalhar a rotina de quem convive com ela: dificultar tarefas simples como andar, sentar ou dormir, afetar o humor, o apetite e até o convívio social. Minha pesquisa foi feita com mais de 500 idosos de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro, para entender melhor como essa dor se manifesta, com que frequência ela aparece e o quanto ela interfere na vida dessas pessoas. Os dados mostraram que mais da metade dos participantes sentia dor lombar no momento da entrevista. Quando perguntamos sobre o último ano, esse número subiu para 93%. E, em algum momento da vida, mais de 77% disseram já ter sofrido com esse tipo de dor. Além disso, avaliamos a intensidade da dor e o quanto ela atrapalha as atividades do dia a dia. Descobrimos que a dor, mesmo sendo considerada de intensidade moderada, está ligada a limitações importantes. Por exemplo, idosos com menor renda, escolaridade mais baixa, pior percepção da própria saúde ou que precisam mudar de posição com frequência relataram mais dificuldade em realizar tarefas cotidianas. Mulheres, pessoas com diabetes, hipertensão e aquelas que se sentem sozinhas ou viúvas também relataram mais dor. Outro ponto importante foi a relação entre a dor lombar e a antiga ocupação dos idosos. Aqueles que trabalharam no comércio ou em funções administrativas sentiram mais dor, assim como os que eram menos ativos fisicamente. Curiosamente, pessoas com menor índice de massa corporal e de raça/cor branca também apresentaram mais queixas de dor. Essas informações são valiosas porque ajudam a entender melhor quem está mais vulnerável a esse problema e por quê. Com isso, é possível pensar em ações concretas para melhorar a vida dos idosos. Por exemplo: desenvolver programas de exercícios específicos, incentivar hábitos saudáveis desde a juventude, promover campanhas de prevenção e orientar profissionais da saúde e gestores sobre os fatores que mais pesam na dor e na limitação funcional dessa população. A pesquisa mostra que cuidar da dor lombar é mais do que aliviar um incômodo — é melhorar a qualidade de vida, preservar a autonomia e fortalecer a dignidade de quem envelhece. Ao dar visibilidade para esse tema, contribuímos para que políticas públicas mais eficazes sejam criadas e para que os idosos possam viver com mais saúde, independência e bem-estar.

Arquitetura como templo: Hans Broos e o Brasil

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

João Paulo Serraglio

Unidade da USP:

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design

Programa de Pós-Graduação:

Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Nível:

Doutorado

Resumo:

Utilizando documentos inéditos, o trabalho apresenta e analisa a obra do arquiteto eslovaco-brasileiro Hans Broos, nome importante da arquitetura brasileira da segunda metade do século XX, que produziu uma arquitetura pensada como espaço de encontro entre os diferentes, lançando uma abordagem inovadora sobre a relação entre arquitetura, história e natureza do Brasil.

Efeito do leite proveniente de vacas com genótipo A1A1 e A2A2 para a β-caseína, biofortificado ou não, em leitões após desmame: avaliação do estresse e comportamento

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Luisa Maria Ferreira de Sousa Oliveira

Unidade da USP:

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - FZEA

Programa de Pós-Graduação:

Zootecnia

Nível:

Doutorado

Resumo:

O leite é um alimento muito importante por causa dos nutrientes que oferece, especialmente suas proteínas. Entre elas, destaca-se a β-caseína, que pode existir em duas formas principais: A1 e A2. Quando a variante A1 é digerida, pode gerar uma substância chamada β-casomorfina-7 (BCM-7), que tem efeitos semelhantes aos de opioides (como analgésicos fortes). Essa substância pode afetar a comunicação entre o intestino e o cérebro, o que pode causar desconfortos em algumas pessoas. Por isso, o leite com apenas a forma A2 da β-caseína tem sido visto como uma alternativa melhor para quem tem sensibilidade ao leite comum. Além disso, nutrientes como selênio e vitamina E, que são antioxidantes, podem proteger o corpo contra efeitos negativos e contribuir para a saúde geral. Para estudar esses efeitos, esta pesquisa utilizou leitões que têm organismos parecidos com os humanos em alguns aspectos. No estudo, 40 leitões com cerca de 28 dias de vida foram divididos em cinco grupos. Cada grupo recebeu um tipo diferente de leite: leite A2 com ou sem antioxidantes, leite A1 com ou sem antioxidantes, e um grupo controle, que recebeu apenas lactose. Os animais foram observados por 42 dias, com testes de comportamento e análises de estresse usando amostras de saliva. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas no comportamento ou no nível de estresse entre os grupos. Houve uma tendência de redução de comportamentos agressivos ao longo do tempo, e o grupo controle se movimentou mais que os demais. No geral, os dados não confirmaram efeitos claros das diferentes variantes do leite ou da adição de antioxidantes, indicando que mais estudos são necessários para entender completamente essas influências.

O Pacto Marciano: A Licitude Da Apropriação Pelo Credor Do Bem Dado Em Garantia

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Rodrigo Signori Grigolin

Unidade da USP:

Faculdade de Direito

Programa de Pós-Graduação:

Doutorado

Nível:

Doutorado

Resumo:

O objetivo do trabalho foi resgatar o conceito e sugerir o uso do pacto marciano ou cláusula marciana, cuja origem data do Direito Romano. Devido ao ressurgimento dessa cláusula contratual no direito europeu, será feito uma revisão bibliografia e doutrinária da Itália, Portugal e Espanha, à luz das recentes alterações legislativas destes países a partir de 2015. Pretende-se compreender a evolução do pacto marciano na Europa em comparação ao Brasil. O pacto marciano, no inadimplemento do devedor, permite ao credor adjudicar o bem ou realizar a venda direta, com base no justo preço arbitrado por terceiro isento de conflito com as partes e na devolução do superfluum. O pacto marciano é considerado lícito no Brasil, embora seja pouco conhecido, praticamente não utilizado e não esteja expresso na legislação brasileira. A licitude do pacto marciano é fruto de uma construção jurisprudencial e doutrinária. Em janeiro de 2025, o PL nº 4/2025, que dispõe sobre a atualização da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) propõe explicitar o pacto marciano no país. O PL nº 4/2025 apresenta um mecanismo de "apropriação direta do bem pelo credor", após avaliação justa obrigatória e a restituição do excedente. Este trabalho também propõe a possibilidade da utilização futura da cláusula marciana na execução extrajudicial de garantias, nos financiamentos com alienação fiduciária, com base na Lei nº 9.514/1997 (Lei que institui a alienação fiduciária de coisa imóvel) e nos financiamentos com hipotecas, com base na Lei nº 14.711/2023 (Marco Legal das Garantias). A utilização do pacto marciano pode aumentar a celeridade processual, a eficiência da execução e a segurança jurídica.

Educação para as relações Étnico-raciais nas produções acadêmicas

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Andreia Cristina Mariano Justino

Unidade da USP:

FEUSP faculdade de Educação

Programa de Pós-Graduação:

Estado sociedade Educação

Nível:

Mestrado

Resumo:

Ao analisar as produções acadêmicas sobre a Lei 10.639/03, minha pesquisa contribui diretamente para a compreensão da implementação dessa legislação na prática educacional. Ao evidenciar lacunas e potencialidades, pode ajudar a refinar a forma como as políticas públicas e as práticas pedagógicas voltadas para a educação étnico-racial são aplicadas no cotidiano das escolas, incentivando melhorias no currículo escolar e nas metodologias de ensino. A pesquisa vai além da análise acadêmica, pois busca identificar como as políticas públicas de educação para relações étnico-raciais estão sendo tratadas nas dissertações e teses. Ao fazer isso, ela pode contribuir para a visibilidade dessas políticas, apontando onde elas estão sendo efetivas e onde há falta de implementação ou adaptação. A partir da análise quantitativa e qualitativa das dissertações e teses, a pesquisa pode abrir caminhos para novos estudos sobre a eficácia da Lei 10.639/03. Identificar temas e abordagens recorrentes nas produções acadêmicas poderá ajudar a direcionar futuras investigações para áreas negligenciadas ou pouco exploradas. Isso é crucial, pois pesquisas subsequentes podem aprofundar aspectos ainda não tratados ou mal compreendidos da educação étnico-racial. Os estudos poderão sensibilizar professores, gestores e formadores de opinião sobre a importância da implementação da educação étnico-racial nas escolas. Além disso, a pesquisa pode sugerir formas de capacitar os educadores para lidar com as questões raciais e promover um ambiente mais inclusivo e equitativo, combatendo o racismo estrutural no sistema educacional. Ao mapear e evidenciar a produção científica sobre a Lei 10.639/03, a pesquisa tem o potencial de contribuir para uma educação antirracista e inclusiva, principalmente por destacar a importância da inclusão dos saberes africanos e afro-brasileiros no currículo escolar. Essa contribuição é essencial para a construção de uma sociedade mais justa, onde a diversidade cultural e racial é valorizada e respeitada. Os resultados dos estudos podem gerar impactos significativos no debate público e nas políticas educacionais. A identificação das lacunas e a apresentação de recomendações podem influenciar políticas públicas, especialmente em tempos em que se discute cada vez mais a revisão do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas. O trabalho poderá colaborar com a formação de um movimento mais robusto em torno do reconhecimento das questões raciais nas instituições educacionais. A pesquisa também posiciona como uma ferramenta para a educação inclusiva, pois ao destacar os temas e abordagens que estão sendo mais discutidos nas teses e dissertações, poderá promover um entendimento mais amplo sobre como a educação étnico-racial está sendo incorporada ao ensino. Além disso, ao mapear e sistematizar as dissertações e teses sobre a educação para as relações étnico-raciais, pode contribuir para o fortalecimento da produção científica nacional. Isso pode ajudar a dar visibilidade ao trabalho de muitos pesquisadores que têm se dedicado a temas importantes, mas que nem sempre são amplamente discutidos ou reconhecidos.

Investigação molecular das neuropatias hereditárias sensitivo-motora desmielinizantes de início precoce por estudo de exoma

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Ivan Augusto de Lorena

Unidade da USP:

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Programa de Pós-Graduação:

Neurolologia

Nível:

Doutorado

Resumo:

Estudo sobre doenças genéticas raras que afetam os nervos em crianças As neuropatias hereditárias são doenças genéticas raras que afetam os nervos responsáveis pelos movimentos e pela sensibilidade do corpo, chamadas de sistema nervoso periférico. Essas doenças afetam cerca de 1 em cada 2.500 pessoas. Entre elas, um tipo chamado neuropatia sensitivo-motora desmielinizante, também conhecida como CMT (Charcot-Marie-Tooth), é a mais comum em crianças. No Brasil, ainda sabemos pouco sobre como essas doenças aparecem nas crianças do ponto de vista genético. Por isso, nosso estudo buscou entender melhor quais alterações genéticas estão por trás dessas doenças em crianças e adolescentes, com o objetivo de melhorar o diagnóstico, o tratamento e o aconselhamento das famílias. Além disso, esse conhecimento pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos no futuro, já que atualmente essas doenças não têm cura. O que fizemos no estudo: Analisamos 105 crianças e adolescentes (de 0 a 20 anos), todos acompanhados no ambulatório de doenças neuromusculares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Eles já tinham o diagnóstico clínico de uma neuropatia hereditária do tipo desmielinizante. Coletamos amostras de sangue desses pacientes, com o consentimento das famílias, e fizemos uma análise genética detalhada, chamada exoma, que examina os genes que podem causar doenças. Também usamos bancos de dados genéticos para comparar os resultados e, sempre que possível, fizemos testes nos familiares para entender como a mutação se comportava na família. O que descobrimos: Conseguimos identificar a alteração genética responsável pela doença em 88,6% dos casos (93 de 105 pacientes). Em 9 pacientes (8,6%) encontramos alterações genéticas cuja relação com a doença ainda é incerta. E em 3 casos (2,8%) não encontramos nenhuma alteração associada. As alterações genéticas encontradas estavam em 9 genes diferentes, com nomes técnicos como PRX, LITAF, FIG4, FGD4, GDAP1, AIFM1, PMP2, BAG3 e NEFL. Conclusão: Nosso estudo mostra que existe uma grande diversidade de alterações genéticas nessas doenças, mesmo em crianças. Também identificamos novas mutações que ainda não tinham sido descritas na literatura médica. Essas descobertas ajudam a entender melhor como essas doenças se desenvolvem e contribuem para melhorar o diagnóstico e, no futuro, para criar novos tratamentos.

Atividades para o gerenciamento de projetos de governança de dados: foco nas restrições de projeto – escopo, risco, qualidade, custo, tempo e recursos

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Maritza Maura de Carvalho Francisco

Unidade da USP:

EACH

Programa de Pós-Graduação:

Sistemas de Informação

Nível:

Doutorado

Resumo:

Você sabia que muitas organizações, tanto públicas quanto privadas, tomam decisões importantes todos os dias com base em dados? Esses dados precisam ser confiáveis, organizados e bem gerenciados. No entanto, muitas vezes, as empresas enfrentam dificuldades para colocar a chamada "Governança de Dados" em prática, ou seja, para garantir que os dados estejam corretos, seguros e acessíveis para quem precisa deles. Minha pesquisa de mestrado teve como objetivo ajudar essas organizações a planejar melhor os seus projetos de Governança de Dados. Percebi que, mesmo existindo vários modelos e guias sobre como cuidar dos dados, ainda faltava um direcionamento claro sobre como gerenciar os projetos que implementam essa governança. Em outras palavras: as organizações sabiam o que precisavam fazer em termos de dados, mas não como organizar o trabalho para que isso acontecesse de forma eficiente, no prazo e com o orçamento certo. Para resolver isso, estudei a fundo os desafios enfrentados por quem lidera esses projetos. Analisei livros, artigos e casos reais, e depois construí um conjunto de 42 atividades práticas que podem ser usadas por qualquer empresa para organizar e conduzir seus projetos de Governança de Dados. Essas atividades ajudam, por exemplo, a definir escopo, prever riscos, controlar qualidade e custos, e garantir que as equipes estejam preparadas e alinhadas aos objetivos da organização. Como forma de validar o que foi proposto, apliquei parte dessas atividades em um projeto real no Ministério da Saúde. O resultado foi muito positivo: as atividades ajudaram a melhorar a comunicação entre as equipes, a organizar melhor os processos e a reduzir riscos associados à má gestão de dados. Essa contribuição pode ter um impacto importante na sociedade. Quando os dados são bem governados, serviços públicos podem ser mais eficientes, políticas públicas podem ser melhor direcionadas e empresas podem tomar decisões mais acertadas, beneficiando diretamente os cidadãos e consumidores. Minha esperança é que essa pesquisa ajude outras organizações a melhorar a forma como gerenciam seus projetos de Governança de Dados, trazendo mais qualidade, segurança e valor para a sociedade como um todo.

A BNCC e os referenciais curriculares amazonenses (RCA, CEM) no ensino de ciências: uma análise documental e das visões e práticas dos professores.

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Carlos Eduardo Pereira Aguiar

Unidade da USP:

Instituto de Química

Programa de Pós-Graduação:

Interunidades em Ensino de Ciências - Área: Ensino de Química

Nível:

Doutorado

Resumo:

Gostaria de compartilhar um pouco sobre minha pesquisa que analisa como o ensino de ciências foi proposto nos referenciais curriculares atuais e está sendo realizado no Brasil e no estado Amazonas e sua capital Manaus. Meu estudo focou na análise de documentos importantes, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Referencial Curricular Amazonense (RCA) e no Currículo Escolar Municipal (CEM). Além disso, ouvi a opinião de professores de ciências para entender suas visões e práticas na sala de aula, após estes documentos terem sido apresentados nas escolas. Primeiro, vamos falar sobre o que esses documentos dizem. A BNCC, a nível nacional, e o RCA e CEM, respectivamente, a níveis estadual e municipal, orientam o que deve ser ensinado nas escolas. Eles sugerem que o ensino de ciências deve ir além de decorar fatos dos conteúdos escolares, focando no desenvolvimento de habilidades, como pensar criticamente, resolver problemas e entender o mundo ao nosso redor. Isso é chamado de ensino por competências. Outro ponto importante é a formação para a cidadania. Isso significa ensinar os alunos a entenderem questões sociais, ambientais e éticas, para que possam participar ativamente da sociedade. Por exemplo, ao aprender sobre o meio ambiente, os estudantes podem entender a importância de cuidar da natureza e fazer escolhas responsáveis. A contextualização do ensino de ciências também é uma estratégia que ajuda os estudantes a relacionar o que aprendem na escola com a vida deles fora dela. Em vez de estudar conceitos de forma isolada, os professores podem usar situações do dia a dia, envolvendo a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, como a água que usamos, os alimentos que consumimos ou a produção/consumo de combustíveis fósseis, para tornar o aprendizado mais interessante e relevante. Por fim, minha pesquisa mostrou que houve uma redução da quantidade de conteúdos de ciências e química, incluindo-se temas importantes para o desenvolvimento pleno dos estudantes, pois os auxiliaria a compreender melhor o mundo em que vivem. Essa redução compromete a aprendizagem dos estudantes e provoca seus desinteresses pelos assuntos de ciências e química. Os professores que entrevistei também compartilharam suas experiências. Muitos estão buscando aplicar essas ideias, mas enfrentam desafios, como a necessidade de mais formação e recursos adequados. O objetivo da minha pesquisa é ajudar a entender como podemos melhorar o ensino de ciências e química no cenário brasileiro, no estado do Amazonas e na cidade de Manaus, tornando-o mais conectado com a vida dos estudantes e mais capaz de formar cidadãos críticos, conscientes e preparados para os desafios do mundo atual.

Avaliação morfofuncional da retina de camundongos por eletrorretinografia de campo total e tomografia de coerência óptica após injeção sistêmica de ivermectina

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Guilherme Henrique Poli de Oliveira

Unidade da USP:

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Programa de Pós-Graduação:

Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica Veterinária

Nível:

Mestrado

Resumo:

Você já ouviu falar da ivermectina, um remédio amplamente usado contra parasitas em animais e humanos? Apesar de sua fama de segurança, casos isolados relatam problemas de visão após o uso desse medicamento. Mas será que ele pode afetar mesmo os olhos? E se sim, de que forma? Foi isso que investigamos nesta pesquisa de mestrado. Utilizando camundongos como modelo experimental, analisamos como a retina — a parte do olho responsável por captar a luz e permitir a visão — responde à aplicação de uma dose terapêutica de ivermectina. Para isso, usamos exames avançados que avaliam tanto o funcionamento da retina quanto sua estrutura, como a eletrorretinografia (que mede a resposta elétrica dos olhos à luz) e a tomografia de coerência óptica (que mostra imagens em alta definição das camadas da retina). O que descobrimos? Mesmo em uma única dose padrão — como a usada para combater vermes — a ivermectina provocou alterações funcionais na retina dos camundongos, especialmente no dia seguinte à aplicação e também após quatro semanas. Ou seja, os olhos "funcionaram diferente", embora não apresentassem danos visíveis na estrutura. A boa notícia é que essas alterações foram, em parte, transitórias. No entanto, o alerta é importante: efeitos nos olhos podem ocorrer mesmo quando não há sinais externos. Além de contribuir para a segurança no uso da ivermectina, especialmente em animais de pequeno porte e em pesquisas laboratoriais, este estudo tem impacto direto no bem-estar animal. Também reforça a importância de avaliar a saúde dos olhos com exames que detectam alterações antes que elas virem lesões permanentes — algo que pode se aplicar tanto na medicina veterinária quanto humana. Outro ponto importante do nosso trabalho foi identificar que a anestesia, necessária para fazer os exames nos animais, pode causar opacidade (embaçamento) nas lentes dos olhos. Esse efeito pode atrapalhar os exames oftalmológicos e até prejudicar o animal. Testamos, então, uma solução simples: um lubrificante ocular com dexpantenol. O resultado foi animador — ele ajudou a manter a lente transparente durante os procedimentos. Isso pode beneficiar outros estudos com animais e melhorar as condições de pesquisa científica com mais cuidado e ética. No fim, nossa pesquisa ajuda a entender melhor os efeitos de medicamentos amplamente usados, sugere formas mais seguras de conduzir exames oftalmológicos em animais e aponta caminhos para proteger a visão, mesmo quando nenhuma alteração visível é percebida.

Cruzando vozes: o acesso à arte por trabalhadoras do Masp

Detalhes
24 Junho 2025
Última Atualização: 24 Junho 2025

Nome Completo:

Gabriela Valdanha de Araujo

Unidade da USP:

EACH-USP

Programa de Pós-Graduação:

Estudos Culturais

Nível:

Mestrado

Resumo:

O trabalho investiga as interações estabelecidas entre funcionárias terceirizadas da limpeza do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o Masp, e a própria instituição, incluindo as obras de arte nele expostas. Como não existem documentos oficiais sobre o tema, a metodologia escolhida foi a da história oral, conforme a vertente trilhada pelo historiador José Carlos Sebe Bom Meihy. Foram realizadas quatro entrevistas com Maria Lucilene Angelo da Macena, Jéssica Araújo de Oliveira, Maria Moreira Lima e Lina Diakiese. Nas conversas, foram abordadas questões relacionadas à rotina, trabalho, família, tarefas domésticas e práticas culturais. Os conceitos que guiam este trabalho são de Pierre Bourdieu e Alain Darbel, Waldisa Rússio e Raymond Williams. Pelas lentes de Bourdieu e Darbel observamos a carga simbólica ligada a certas atividades sociais. Com Rússio, percebemos o museu como uma ferramenta de educação e humanização. Com Williams, olhamos para as formas de cultura ditas "erudita" e "popular". Nenhuma delas havia estado num museu antes e tiveram suas percepções — tanto sobre o que havia dentro dele quanto sobre ser acessível a qualquer público — alteradas ao entrar no Masp pela primeira vez. Mas, se o contato intenso não foi capaz de alterar suas rotinas, indica uma nova interpretação sobre o tema. São mulheres cuja trajetória de vida as afastou de museus na infância e na idade adulta, até levá-las a frequentar este ambiente cotidianamente de forma profissional. Há um detalhe interessante se observarmos o tipo de museu analisado, já que se trata de uma instituição que preserva arte histórica, moderna e contemporânea. E também um museu símbolo da cidade de São Paulo, que em seu site se intitula como o "mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul". O empenho em compreender como ocorrem as relações das trabalhadoras terceirizadas que realizam a limpeza do Masp com as obras de arte expostas pode colaborar com as pesquisas sobre Estudos Culturais no Brasil, que tratam de acesso à arte e à cultura, da ocupação do tempo livre e das atividades de lazer, sempre em busca de uma sociedade mais justa, inclusive no sentido de orientar políticas públicas sobre o tema. Vale ressaltar que entrecruzar condições como classe social, salário, profissão, escolaridade e gênero com a temática do acesso à arte e à cultura também é essencial para obter um panorama realista.

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